Tributo
Noto-te sereno olhar castanho,
vontade de toques estanho,
esquentar teus dedos frios
nos fios que meus sorrisos cobrem.
E é toque, de toque, retoque,
ouço e sinto sem nada ver,
e salvo da ruína o que perdi
por puro e insensato querer.
E é processo de regresso,
é fazer de pele sentido,
é buscar no fundo d’alma
a entrada do infinito.
E fazer de braços escudos,
escutar batidas em boca,
calar a som da angústia,
surrupiar do medo a voz.
E do peito mercúrio que era
não é, e agora, portanto, rendo
ao belo céu noturno que só ela viu
um tributo pelo ser Destino.
vontade de toques estanho,
esquentar teus dedos frios
nos fios que meus sorrisos cobrem.
E é toque, de toque, retoque,
ouço e sinto sem nada ver,
e salvo da ruína o que perdi
por puro e insensato querer.
E é processo de regresso,
é fazer de pele sentido,
é buscar no fundo d’alma
a entrada do infinito.
E fazer de braços escudos,
escutar batidas em boca,
calar a som da angústia,
surrupiar do medo a voz.
E do peito mercúrio que era
não é, e agora, portanto, rendo
ao belo céu noturno que só ela viu
um tributo pelo ser Destino.
1 Comments:
Adorei esse poema...
Postar um comentário
<< Home