3.24.2007

Idílio

Consigo,
vede,
consigo vislumbrar em teus olhos âmbar um sonho bom e tranqüilo,
uma paz-calma que é calor em pele,
força de mão,
beijo suave ao ouvir tua melodia,
voz bela,
respira
canção...

Consigo,
vede,
consigo em tantos dogmas mudar de opinião,
ser aceitação de diferenças
e silêncio de minhas loucuras:
minhas poesias infames para teus sorrisos fáceis,
tua alma limpa,
teu caminhar sorridente que pára o Tempo por instantes infinitos.

Consigo,
vede,
refazer do dia todos os meus segundos,
marcar na mente a ferro morno lembranças boas,
fotos tiradas aos olhos,
álbum de esquecimento impossível.

Consigo,
vede,
e assim,
consigo evitar a cruel razão do ser.
Consigo que meu coração indique:não há sanidade maior do que ter você.