1.31.2007

Quando me doem os ombros

O negro,
morena-compulsão,
escolheste por querer par,
por querer desfazer-me o espírito indisciplinado.

Hipnose,
morena-provocação,
fizeste em uma noite insuportável
de calor submerso inferno.

Sem nome,
morena-inevitável,
és diferente de todas as outras
bonecas de borracha e loiro artificial.

És um complicado misto de desejo,
de vontade voyer sem discrição;
eis-me bola de fogo ao lado,
uma bomba relógio barbada, sem virgens, sem paraíso,
sem convicção suficiente pra fazer explodir em ti todos os meus músculos contraídos.

Sem voz,
morena-exceção,
vou-me embora envergonhado,
vou à cama sonhar contigo e esquecer-te:
fazer de conta (de novo) que não me apaixono por visões.

6 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Morena... Hum, acho que vou ficar com ciumes...

18:52  
Anonymous Anônimo said...

lindo tudo que escreveu

=]

19:26  
Anonymous Anônimo said...

Ó, entrei aqui dar uma espiadinha...
Gostei muito desse =)

19:03  
Anonymous Anônimo said...

podre hein!!

05:27  
Anonymous Anônimo said...

Ótimo lugar para se ganhar alguns minutos...

=*

07:16  
Blogger HISTERIA said...

é praticamente impossível não passar por aqui!
=]

21:09  

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