10.22.2006

Primaveril

Uma cigarra-sinfônica
em floresta esmeralda
abafa-me a lembrança
de teus olhos profundos,
irrita-me a distância torpe,
o desencontro-lábio,
o braço-desabraço,
a voz calada,
o ritual artrópode
cala-me a alma
e o sono do mergulho-íris.

São esses teus olhos que tudo dizem,
que fácil viram poema,
viram orquestra:
serenata pensamento.

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

lembre-se: o primeiro livro será meu e autografado ainda!
auhauhauahu

beeejo Mááá

21:55  
Anonymous Anônimo said...

Marcelo, que lindo!!!
Admiro muito sua inpiração pra escrever!

13:05  

Postar um comentário

<< Home