Casamento
Casaram-se banhados sob luz vermelha, densa luz que o toque separava. Amavam-se feito uma inseparação, um pedaço iluminado de utopia macabra, que precisa de morte para ter fim, e que, no final das contas, não acaba.
Eram feito unha e carne. Osso.
E então, já que o outro em si se bastava, resolveram afogar-se no Tempo, e houve de novo luz vermelho-sangue, luz musical, cítara, um longo agudo perseguido por um choro cortante, de despedida, mas que a Eternidade acolheu com alegria. Mataram o Tempo.
Eram feito unha e carne. Osso.
E então, já que o outro em si se bastava, resolveram afogar-se no Tempo, e houve de novo luz vermelho-sangue, luz musical, cítara, um longo agudo perseguido por um choro cortante, de despedida, mas que a Eternidade acolheu com alegria. Mataram o Tempo.
2 Comments:
oie td bom? adorei seu blog maneiro
Ai! Acho que a última coisa que eu quero ouvir é a palavra "casamento"...
Estava tudo tão colorido... mas nem o vermelho restou!
Urgh!
Beijo Marcelo!
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